quarta-feira, 9 de março de 2011

Mapa Político da República de Angola

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Um pouco de Angola

Angola é um país da costa ocidental de África, cujo território principal é limitado a norte e a leste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Angola inclui também o enclave de Cabinda, através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte. Para além dos vizinhos já mencionados, Angola é o país mais próximo da colónia britânica de Santa Helena.

Uma antiga colónia de Portugal, foi colonizada no século XV, e permaneceu como sua colónia até à independência em 1975. O primeiro Europeu a alcançar Angola foi o explorador Português Diogo Cão. Sua capital é Luanda.

O nome Angola deriva da palavra bantu N'gola, título dos governantes da região no século XVI, época na qual começou a colonização da região pelos portugueses[carece de fontes?].

Foi uma colónia portuguesa até 1975, mas passou por domínio holandês de 1641 a 1648 quando comerciantes do Rio de Janeiro organizaram uma armada e tomaram Angola dos holandeses. Os brasileiros mantém seu domínio até a segunda metade do século XVIII, quando Portugal tira de Angola todos os funcionários ligados ao Brasil e coloca partidários da Metrópole. Na Inconfidência Mineira, Portugal já retomara o controle. Esteve em guerra desde 1961 até 2002. O poder político manteve-se na posse do Movimento Popular de Libertação de Angola desde 1975, embora a oposição União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) tenha dominado parte do território até ao fim da última guerra civil.

Atualmente, o poder político de Angola está concentrado na Presidência. O ramo executivo do governo é composto pelo presidente, pelo primeiro-ministro e pelo Conselho de Ministros. O Conselho de Ministros, composto por todos os ministros e vice-ministros do governo, reúne-se regularmente para discutir os assuntos políticos do país. Os governadores das 18 províncias são nomeados pelo presidente e executam as suas directivas. A Lei Constitucional de 1992 estabelece as linhas gerais da estrutura do governo e delineia os direitos e deveres dos cidadãos. O sistema legal baseia-se no português e na lei do costume, mas é fraco e fragmentado. Existem tribunais só em 12 dos mais de 140 municípios do país. Um Supremo Tribunal serve como tribunal de apelo. Um Tribunal Constitucional com poderes de revisão judicial nunca foi constituído apesar de existir autorização estatutária.

A guerra civil de 26 anos causou grandes danos às instituições políticas e sociais do país. As Nações Unidas estimam em 1,8 milhões o número de pessoas internamente deslocadas, enquanto que o número mais aceito entre as pessoas afectadas pela guerra atinge os 4 milhões. As condições de vida quotidiana em todo o país e especialmente em Luanda (que tem uma população de cerca de 4 milhões) espelham o colapso das infra-estruturas administrativas bem como de muitas instituições sociais. A grave situação económica do país inviabiliza um apoio governamental efectivo a muitas instituições sociais. Há hospitais sem medicamentos ou equipamentos básicos, há escolas que não têm livros e é frequente que os funcionários públicos não tenham à disposição aquilo de que necessitam para o seu trabalho.
Angola situa-se na costa do Atlântico Sul da África Ocidental, entre a Namíbia e o Congo. Também faz fronteira com a República Democrática do Congo e a Zâmbia, a oriente. O país está dividido entre uma faixa costeira árida, que se estende desde a Namíbia até Luanda, um planalto interior húmido, uma savana seca no interior sul e sueste, e floresta tropical no norte e em Cabinda. O rio Zambeze e vários afluentes do rio Congo têm as suas nascentes em Angola. A faixa costeira é temperada pela corrente fria de Benguela, o que tem como resultado um clima semelhante ao da costa do Peru ou da Baixa Califórnia. Existe uma estação das chuvas curta, que vai de Fevereiro a Abril. Os verões são quentes e secos, os invernos são temperados. As terras altas do interior têm um clima suave com uma estação das chuvas de Novembro a Abril, seguida por uma estação seca, mais fria, de Maio a Outubro. As altitudes variam, em geral, entre os 1 000 e os 2 000 metros. As regiões do norte e Cabinda têm chuvas ao longo de quase todo o ano.

Pontos extremos
Norte: ponto sem nome na fronteira com a República do Congo (a norte da localidade de Caio Bemba, província de Cabinda)
Norte (sem contar com Cabinda): ponto na fronteira com a República Democrática do Congo a noroeste da localidade de Luvo, província do Zaire
Este: secção de rio na fronteira com a Zâmbia (a norte da localidade de Sapeta na Zâmbia), província do Moxico
Sul: ponto do rio Cunene na fronteira com a Namíbia (imediatamente a norte da localidade de Andara, Caprivi, Namíbia), província do Cuando Cubango
Oeste: ilha da Baía dos Tigres, província do Namibe
Oeste (continental): península a oeste de Tombua (Porto Alexandre), província do Namibe
Maior altitude: Morro de Moco (2.620 m) 12° 28′ S 15° 11′ E
Menor altitude: Oceano Atlântico (0 m)
A economia de Angola caracteriza-se por ser predominantemente agrícola, sendo o café sua principal cultura. Seguem-se-lhe cana-de-açúcar, sisal, milho, óleo de coco e amendoim. Entre as culturas comerciais, destacam-se o algodão, o tabaco e a borracha. A produção de batata, arroz, cacau e banana é relativamente importante. Os maiores rebanhos são de gado bovino, caprino e suíno.

Angola é rica em minerais, especialmente diamantes, petróleo e minério de ferro; possui também jazidas de cobre, manganês, fosfatos, sal, mica, chumbo, estanho, ouro, prata e platina. As minas de diamante estão localizadas perto de Dundo, no distrito de Lunda. Importantes jazidas de petróleo foram descobertas em 1966, ao longo de Cabinda, assegurando ao país a autosuficiência. Em 1975 foram localizados depósitos de urânio perto da fronteira com a Namíbia.

As principais indústrias do território são as de beneficiamento de oleaginosas, cereais, carnes, algodão e tabaco. Merece destaque, também, a produção de açúcar, cerveja, cimento e madeira, além do refino de petróleo. Entre as indústrias destacam-se as de pneus, fertilizantes, celulose, vidro e aço. O parque fabril é alimentado por cinco usinas hidroelétricas, que dispõem de um potencial energético superior ao consumo.

O sistema ferroviário de Angola compõe-se de cinco linhas que ligam o litoral ao interior. A mais importante delas é a estrada de ferro de Benguela, que faz a conexão com as linhas de Catanga, na fronteira com o Zaire. A rede rodoviária, em sua maioria constituida de estradas de segunda classe, liga as principais cidades. Os portos mais movimentados são os de Luanda, Benguela, Lobito, Moçâmedes e Cabinda. O aeroporto de Luanda é o centro de linhas aéreas que põem o país em contato com outras cidades africanas e européias.
Angola, apesar de se localizar numa zona subtropical tem um clima que não é caracterizado por aquela condição, devido à confluência de três factores:

A corrente fria de Benguela ao longo da parte sul da costa;

O relevo no interior;

A influência do deserto do Namibe, a sudeste.

Em consequência, o clima de Angola é caracterizado por duas estações, a das Chuvas, de Outubro a Abril e a do Cacimbo, de Maio a Agosto, mais seca e com temperaturas mais baixas. Por outro lado, enquanto a orla costeira apresenta elevados índices de pluviosidade, que vão decrescendo de Norte para Sul, e dos 800 m para os 50 m, com temperaturas médias anuais acima dos 23ºC, a zona do interior, pode ser dividida em 3 áreas:

Norte com grande pluviosidade e temperaturas altas;

Planalto Central com uma estação seca e temperaturas médias da ordem dos 19ºC;

Sul com amplitudes térmicas bastante acentuadas devido à proximidade do deserto do Calaari e à influência de massas de ar tropical.

Os habitantes de Angola são de diferentes etnias, com as seguintes porcentagens: ovimbundos 37%, quimbundos 25%, bakongos 13%, mestiços 2%, brancos (sobretudo portugueses) 1%, outros 22%.[1]

Os principais centros urbanos, além da capital Luanda, são Huambo (antiga Nova Lisboa), Lobito, Benguela, e Lubango (antiga Sá da Bandeira). Apesar da riqueza do país, a maioria da sua população vive em condições de extrema pobreza, com menos de dois dólares americanos por dia.

O português é a única língua oficial de Angola. Para além de numerosos dialectos, Angola possui mais de vinte línguas nacionais.

A língua com mais falantes em Angola, depois do português, é o umbundo, falado na região centro-sul de Angola e em muitos meios urbanos. É língua materna de 26% dos angolanos[carece de fontes?].

O quimbundo (ou kimbundu) é a terceira língua nacional mais falada (20%)[carece de fontes?], com incidência particular na zona centro-norte, no eixo Luanda-Malange e no Kwanza-Sul. É uma língua com grande relevância, por ser a língua da capital e do antigo reino dos N'gola. Foi esta língua que deu muitos vocábulos à língua portuguesa e vice-versa. O quicongo (ou kikongo) falado no norte, (Uíge e Zaire) tem diversos dialectos. Era a língua do antigo Reino do Congo. Ainda nesta região, na província de Cabinda, fala-se o fiote ou ibinda. O chocué (ou tchokwe) é a língua do leste, por excelência. Têm-se sobreposto a outras da zona leste e é, sem dúvida, a que teve maior expansão pelo território da actual Angola. Desde a Lunda Norte ao Cuando Cubango. Cuanhama (kwanyama ou oxikwnyama), nhaneca (ou nyaneca) e mbunda são outras línguas de origem bantu faladas em Angola.

No sul de Angola são ainda faladas outras línguas do grupo khoisan, faladas pelos san, também chamados bosquímanos.

Embora as línguas nacionais sejam as línguas maternas da maioria da população, o português é a primeira língua de 30% da população angolana[carece de fontes?] — proporção que se apresenta muito superior na capital do país —, enquanto 60% dos angolanos afirmam usá-la como primeira ou segunda língua[carece de fontes?].

Em Angola, a dança distingue diversos géneros, significados, formas e contextos, equilibrando a vertente recreativa com a sua condição de veículo de comunicação religiosa, curativa, ritual e mesmo de intervenção social. Não se restringindo ao âmbito tradicional e popular, manifesta-se igualmente através de linguagens académicas e contemporâneas. A presença constante da dança no quotidiano, é produto de um contexto cultural apelativo para a interiorização de estruturas rítmicas desde cedo. Iniciando-se pelo estreito contacto da criança com os movimentos da mãe (às costas da qual é transportada), esta ligação é fortalecida através da participação dos jovens nas diferentes celebrações sociais, onde a dança se revela determinante enquanto factor de integração e preservação da identidade e do sentimento comunitário.

sábado, 5 de março de 2011

CAMINHO FERRO BENGUELA

Saída do Lobito para Benguela C.F.B. Caminho de Ferro de Benguela em Angola. Viagem no combóio desde o Lobito até ao Luau. Inicia a construção em 1903, por Robert Williams e supervisão de General Machado (General Joaquim José Machado). É o C.F.B. que leva á renegociação das fronteiras de Angola, estabelecidas na conferencia de Berlim de 1985, de modo a que as fronteiras, se expandam até ao rio Luau, onde chega em 1929.O C.F.B. para poder operar, constrói a maior plantação particular do MUNDO. 95 MILHÕES de pés de EUCALIPTOS. Os Eucaliotos dominavam a viagem do CUBAL a TEIXEIRA de SOUSA. O custo médio por kilómetro a lenha, rondava os quatro escudos e cinquenta centavos, o gasóleo ultrapassava já os seis escudos, o carvão quase chegava aos dez e o fuel ultrapassava os quinze escudos.Em 1974 o C.F.B. tinha 44 Mil pessoas ao seu serviço.
 

http://www.youtube.com/watch?v=ziRul9zN-eU
3ª parte (História do CFB) http://www.youtube.com/watch?v=Zlsplm8miuM
4ª parte (História do CFB) http://www.youtube.com/watch?v=1C7JHGWcpkw
5ª parte (História do CFB) http://www.youtube.com/watch?v=_xtWmIxRS_A
6ª parte (História do CFB) http://www.youtube.com/watch?v=Z9M7QL_vg78
7ª parte (História do CFB) http://www.youtube.com/watch?v=dtTn5aB74gs
8ª parte (História do CFB) http://www.youtube.com/watch?v=U8wCqM2iePU
9ª parte (História do CFB) http://www.youtube.com/watch?v=4d0LIDsClYA
10ª parte (História do CFB) http://www.youtube.com/watch?v=ecS60FdlVjo
11ª parte (História do CFB) http://www.youtube.com/watch?v=bA1Wo7au5Sc

A colonização de Angola

Esses vídeos encontrei no youtube e dão uma idéia de como se iniciaram os investimentos para a exploração das riquesas naturais do continente Africano, principalmente em Angola, que na época era Colonia de Portugual. Podemos perceber a triste exploração da mão de obra da população local e as diferenças nas classes sociais. Ainda, como a estrada de ferro era um importante caminho para escoar as riquesas e o interesse do investimento dos países como a Bélgica, a Alemanha e Portugal, que, formaram alianças reunindo as forças para explorar ao máximo as riquesas ofertadas pela natureza exuberante daquele continente.